Numa época em que pouca importância se dá aos livros
e aos seus autores, a nossa biblioteca comemorou, na passada terça-feira, o Dia Internacional do Livro e dos Direitos de Autor. Durante os intervalos da manhã, a biblioteca saiu do conforto do seu "recanto" e deambulou pela escola,
a fim de distribuir livros, para que, às 12 horas, todos pudessem parar a ler.
Assim, às 12h, soou o sinal e toda a comunidade escolar parou, como
que por magia, durante três minutos para ler.
Para além desta atividade, "Parar a ler", a
biblioteca distribuiu marcadores de livros, com frases apelativas e que
despertavam para o gosto pela leitura e pelos livros. À tarde, no auditório, houve hora do conto, pelo contador de histórias Paulo Freitas, uma atividade promovida pelo Centro Comunitário de São Sebastião.
E por falar em direitos, nesta semana, em que também
se celebrou o 39º aniversário da "Revolução dos cravos", a nossa
escola relembrou o 25 de abril. No dia 26 de abril, os departamentos de
Ciências Sociais e Humanas e de Línguas organizaram uma sessão "Painel de
vivências da ditadura" , que decorreu das 10.45 às 12.00, e o "Cantar
abril", que decorreu à tarde. Também, na biblioteca, foram expostos poemas
sobre o 25 de abril, escritos pelos alunos do 7º ano. Ao longo de toda a
semana, estiveram expostos livros proibidos e/ ou submetidos à censura do
Estado Novo, bem como registos biográficos de presos políticos, especialmente
daqueles que foram enviados para a Fortaleza de São João Baptista, em Angra do
Heroísmo.
Desta forma, com a união de todos, a nossa escola esteve muito dinâmica
numa semana em que se celebrou a liberdade que foi conquistada com a
revolução, mas que também pode ser alcançada com a leitura de um bom livro.